A aquisição de itens básicos de alimentação, higiene e limpeza ficou 2,53% mais cara para o piracicabano na segunda semana de setembro com relação à primeira, apontou o ICB-Esalq/Fealq analisado pelo Ejea (Esalq Jr. Economia e Administração).
O maior reajuste foi verificado no segmento de higiene, que teve correção de mais de 8% no período.
Em seguida vêm os alimentos, com aumento de 2,13% e os produtos de limpeza, com alta de 0,79%.
Em sete dias, o custo médio da cesta básica na cidade passou de R$ 343,51 para R$ 445,51. Entre os mantimentos, a cebola foi o que mais teve reajuste de preços no período, com majoração de 22,59%. O quilo do produto, que custava R$ 1,97 na semana passada, agora é encontrado por R$ 2,42.
O aumento dos valores, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), está ligado à diminuição da quantidade do alimento no mercado, que teve área de plantio menor neste ano.
Outro produto que também pesou mais no bolso do consumidor da última semana para cá foi a linguiça toscana. O quilo, R$ 9,65 em média, passou para R$ 9,97, uma correção de 3,29%.
O aumento ocorre porque a carne suína, matéria-prima da linguiça, vem sendo mais procurada pelo consumidor, que vê no alimento uma alternativa para fugir dos altos preços da carne bovina e de frango.
Com a demanda aquecida, os valores subiram. Entre os produtos que tiveram alta de preços na última semana estão ainda a salsicha, o alho e o frango, além de produtos como desodorante e papel higiênico, que subiram entre 10% e 16%.
Já o biscoito maisena, a farinha de trigo e o açúcar ficaram entre 0,15% e 2,8% mais baratos.
