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A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba realizará (24/9), às 10 horas, a entrega da pauta de reivindicações aos grupos patronais ligados ao SIMESPI (Sindicato das indústrias metalúrgicas, mecânicas, de material elétrico, eletrônico, siderúrgicas e fundições de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras).

O Sindicato representa cerca de 30 mil trabalhadores metalúrgicos da base formada por Piracicaba, Rio das Pedras, Saltinho, São Pedro, Charqueada, Águas de São Pedro, Torrinha, Anhembi e Santa Maria da Serra, com data-base em 1º de novembro.

Para José Florêncio, o Bahia, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, “lutamos pela reposição das perdas inflacionárias, aumento real, pela renovação das cláusulas sociais, pela manutenção e ampliação dos benefícios à categoria”, alertou.

Negociações – Depois da entrega da pauta a diretoria do Sindicato iniciará as negociações com os grupos patronais, alicerçadas em diálogo, para um bom entendimento entre as partes. No entanto, caso os grupos patronais sejam intransigentes, o Sindicato iniciará um processo de negociação empresa-por-empresa.

“Não vamos aceitar a mesma ‘conversinha’ dos empresários de que não é possível promover melhorias para os trabalhadores”, destacou Wagner da Silveira, o Juca, secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba.

Vale-Cultura – Uma novidade na pauta deste ano é a reivindicação para que as empresas implantem o pagamento do Vale-Cultura.

Conforme informações do governo, o Vale-Cultura é um benefício vinculado ao Programa de Cultura do Trabalhador, criado pelo Governo Federal para os trabalhadores brasileiros. Seu objetivo é garantir meios de acesso e incentivar a participação nas diversas atividades culturais desenvolvidas no Brasil.

O benefício é oferecido pelas empresas que aderirem ao Programa aos seus trabalhadores com carteira assinada.

O Vale-Cultura possibilita ao trabalhador a ida a cinemas, museus, teatros, espetáculos, shows e a compra e aluguel de CDs, DVDs, livros, revistas e jornais. Também pode ser utilizado em compras de instrumentos musicais ou mesmo em programas culturais com um custo mais elevado, já que o crédito é cumulativo e não tem validade.

Texto: Ricardo Flaitt | Foto: Mateus Medeiros | Webmaster: Diego Cavali