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Dia do trabalho é todo dia, quando a mãe e o pai de família madrugam para deixar tudo em ordem em casa antes de sair para batalhar o pão diário, quando o jovem se prepara desde cedinho para conciliar uma atividade profissional com os estudos, em busca de um futuro melhor para ele e aqueles que ama.

Mas no calendário é no 1º de maio que os olhares realmente se voltam para esses trabalhadores, que algumas homenagens lhes são prestadas. É a data simbólica em que se convencionou agradecer pelo esforço e pelo empenho não só em prol da própria manutenção, mas do crescimento das empresas e, por consequência, do País.

Sim, porque é a força de trabalho que movimenta esta Nação. Infelizmente, milhares de pessoas estão à margem dos direitos, tendo de atuar na informalidade para conseguir honrar seus compromissos financeiros e dar sustentação às novas gerações. Ou precisando recorrer à Justiça por terem suas conquistas negligenciadas. Não menos triste, lamentável, aliás, é sabermos de casos de escravidão a esta altura da evolução da sociedade.

Por isso, mais do que comemorar – e sim, isto é necessário, bem vindo e merecido – precisamos todos pensar profundamente nas lutas do passado e no que esperamos para a classe trabalhadora nos anos que virão. O Dia do Trabalho pede que cada um de nós coloquemos a mão na consciência sobre o papel que temos desempenhado.

Não importa qual sua posição, de peão a dirigente, de político a representante de classe. Tanto faz se você é do lar ou aposentado, até porque, toda atividade é essencial na “engrenagem”. A questão é: no que estamos colaborando para alcançarmos um mundo de mais igualdade, dignidade, em que momentos de alegria sejam rotina e não apenas um número de cor diferente na folhinha?

Alcançarmos uma situação de mais perspectivas positivas ainda depende que nos defrontemos com os problemas e busquemos soluções conjuntas. Não cabe mais o confronto que marcou as relações trabalhistas no passado. Empregadores precisam estar fortalecidos para continuar gerando empregos; também precisamos ter em mente que os avanços tecnológicos vão continuar exigindo atualização constante em termos de investimentos e de qualificação, o que demanda o empenho de todos.

Por ora, quero registrar aqui que o tradicional 1º de maio do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba é uma dessas oportunidades de integração que não se pode deixar passar. Então, compareça! Leve seu abraço amigo e suas boas ideias para os colegas, num ambiente de pura descontração. Até a próxima!

 

José Luiz Ribeiro, o Zé Luiz, é secretário de Estado do Emprego e Relações do Trabalho; vereador licenciado da Câmara de Piracicaba; presidente licenciado do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos da cidade; diretor licenciado da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, da Força Sindical e da Confederação Nacional dos Metalúrgicos.