Uma pesquisa recente feita pelo Ibope Conecta, a pedido da marca Head & Shoulders, revela que 85% das brasileiras acham que o cabelo interfere na autoestima. Mas essa valorização está longe de ser uma nova tendência ou exclusividade do nosso país.

Quem nunca ouviu falar em Sansão, o personagem bíblico que perdeu a força quando passaram a tesoura em suas madeixas? Já no Egito antigo, quanto mais perucas um indivíduo colecionava, maior seu status social e poder de sedução — as melhores inclusive iam para a tumba com o dono. A moda da cabeleira postiça virou sensação mesmo nos séculos 16 e 17, na cabeça dos nobres europeus. Até a mudança de cor é registrada há milênios.

Para experts na área, não surpreende que esse caso de amor seja antigo. “O grande impacto do nosso visual vem do cabelo”, avalia a cosmetóloga Vânia Leite, professora da Universidade Federal de São Paulo e presidente da Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC). Alguns estudos mostram que, embora não representem necessariamente risco de vida, doenças que afetam os fios acabam abalando pra valer o bem-estar.

De acordo com a dermatologista Aline Donati, da clínica DermaHair, em São Paulo, um levantamento internacional intitulado Global Burden of Disease ilustra bem essa situação. Ele registra que pessoas com alopecia areata – condição que causa de pequenas falhas até a perda completa dos pelos do corpo – apresentam um prejuízo na qualidade de vida similar ao de pessoas com melanomacâncer de pele especialmente agressivo.

Outro sinal do prestígio dos cabelos nos dias atuais está na oferta surreal de xampus, condicionadores e cremes em prateleiras de farmácias, perfumarias e supermercados – a crise econômica passa longe desse setor. Fora os salões de beleza, que se propagam em ritmo frenético e ofertam incontáveis serviços. Não à toa, tem fio que um dia está liso, no outro enrolado… Às vezes loiro e, depois, vermelho.

Tudo isso, é bom você saber, cobra um preço das madeixas. É hora de desfilar por esse vasto universo – dos perrengues capilares aos cuidados essenciais.

Os 7 tipos de fios

  • Lisos
  • Levemente ondulados
  • Ondulados
  • Levemente encaracolados
  • Encaracolados
  • Muito encaracolados

Quais os problemas que mais afetam os cabelos

Procedimentos químicos, alimentação e estresse podem danificar os cabelos. E as ameaças não são poucas: queda, descamação, oleosidade, frizz…

Para te ajudar a combater esses males, SAÚDE listou sete problemas capilares pra lá de comuns no nosso país e ensina o que fazer para reverter a situação em cada um. Clique aqui para descobrir como tratar e evitar essas chateações.

Os produtos ideais para cada tipo de cabelo

Como dissemos no início da matéria, a oferta de produtos para os cabelos não é pequena. No meio de tantos xampus, condicionadores e óleos diferentosos, fica até difícil saber qual é mais adequado às nossas necessidades.

Clicando nesse link, você descobre para que servem e como usar sete itens — desde os mais comuns até os que caíram no gosto da população há pouco tempo.

Dá para fazer procedimentos no cabelo sem danificá-lo?

Mudar a cara das madeixas é um hábito que faz parte do dia a dia das brasileiras. Tanto que boa parte da população muda a textura dos fios na adolescência. E ainda tem tinturahidratação, descoloração…

O problema é que todas essas mudanças cobram um preço dos fios. Nesse link, você conhece cinco procedimentos populares e dicas para realizá-los de forma segura — em casa ou no salão.

É fato ou boato?

Quando se trata de cabelo, o que mais se tem por aí são conselhos familiares que ouvimos desde a infância. Mas será que eles realmente fazem sentido? SAÚDE selecionou 10 dicas bastante difundidas e checou se elas são verdadeiras ou falsas.

 

 

FONTE: Saude.abril.com.br

Por Thaís Manarini

FOTO: Leonard Mc Lane/SAÚDE é Vital