A medida provisória 881/2019 do governo, que está avançando piorada no Congresso, é mais um terrível retrocesso que tentam aprovar contra os direitos da classe trabalhadora. Chamada de MP da “Liberdade Econômica”, destrói ainda mais a CLT, aumenta a jornada de trabalho de várias categorias, extingue a obrigatoriedade das CIPAs, suspende os efeitos das normas regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho, suspende os efeitos de acordos e convenções coletivas, autoriza trabalhos aos domingos e feriados (sem negociação coletiva) e estipula que trabalhadores rurais não estão sujeitos a jornada de trabalho. “É mais uma luta a ser travada pelo movimento sindical e pelos trabalhadores, pois não podemos aceitar os retrocessos que, na verdade, levarão o Brasil de novo ao período da escravidão. Nada tem de desenvolvimento, de modernidade e de civilização nesta MP881”, diz Miguel Torres, presidente do Sindicato, CNTM e Força Sindical.