
Ex-funcionários do Grupo Dedini, acompanhados pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, promoveram protesto na manhã de terça-feira (31) para cobrar da empresa o pagamento das verbas rescisórias, que estão atrasadas. Os profissionais resolveram almoçar no restaurante da fábrica, situado na Vila Rezende, como forma de chamar atenção para a causa, pois muitos trabalhadores estão sem ter o que comer em casa.
Segundo o sindicato, os profissionais devem continuar almoçando na empresa, juntamente com suas famílias, nos próximos dias. De acordo com o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, João Carlos Ribeiro, o Jipe, os ex-funcionários querem mostrar para a população os problemas que eles têm enfrentado. “Já que a empresa não paga, o almoço ainda é um direito. As manifestações continuarão”, afirmou.
Segundo a entidade, o Grupo Dedini já demitiu mais de 1.500 trabalhadores de suas unidades em Piracicaba e Sertãozinho (SP) e não realizou o pagamento das verbas rescisórias. Além disso, tem atrasos em obrigações trabalhistas dos que estão na ativa. Ainda conforme o sindicato, a Dedini tem mais de R$ 60 milhões em dívidas trabalhistas. O JP não conseguiu contato com a Dedini até o fechamento desta edição.


















