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Não a reforma trabalhista e da previdência e contra a terceirização. Nenhum direito a menos! Foi assim, que diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Piracicaba e região, protestou no Ato realizado (01/04), em defesa da aposentadoria e pela manutenção da legislação trabalhista.

O manifesto organizado pelo Conespi (Conselho das Entidades Sindicais), ocorreu na praça José Bonifácio e contou com a presença do secretário do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, José Luiz Ribeiro; do presidente da Câmara dos Vereadores, Matheus Erler; de dirigentes de várias entidades sindicais; Associação dos Metalúrgicos Aposentados Pensionistas e Idosos de Piracicaba; dentre outros.

A ação teve como objetivo conscientizar a população que as medidas pretendidas pelo governo federal retiram direitos, não beneficiam os trabalhadores e são um verdadeiro retrocesso nas conquistas, como impor uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria; proibir o acúmulo de pensões; flexibilizar a CLT, com alterações em férias, FGTS, 13º salário, dentre outros.

Para o secretário do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, José Luiz Ribeiro, “não é por que se aprovou a terceirização é que iremos desistir. Neste momento é preciso que todos estejam unidos para lutarmos contra as reformas. Conquistas já alcançadas não se perdem”, destacou.

O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Piracicaba e região Wagner da Silveira, Juca, em seu discurso, ressaltou a importância da mobilização e conscientização da sociedade e disse que a diretoria do Sindicato continuará intensificando os protestos nas portas das fábricas. “Esta luta é a primeira de muitas que irão acontecer. Vamos lutar até o fim para que a reforma não seja aprovada”, comentou.

A Associação dos Aposentados Pensionistas e Idosos de Piracicaba e região, engajada nesta luta, também participou do Ato. De acordo com Juraci Goes, Magal, presidente da Associação, “esta reforma irá acabar com os direitos dos aposentados, como também dificultará os futuros servidores de se aposentar”, comentou.

O presidente do Conespi Francisco Pinto Filho, Chico, explicou que a realização do Ato no dia 1º de abril, foi para mostrar a população que as reformas são mentirosas e enfatizou que novos protestos e manifestação irão acontecer. “Será um mês de abril de lutas”, disse.

Segundo José Florêncio da Silva, Bahia, presidente em exercício do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Piracicaba e região, “É preciso ter consciência e ir as ruas protestar, pois a aposentadoria pode acabar”, destacou.